Eu não vou afundar.
quantas noites passamos acordados e então às 06:06 o relógio iria fazer com que nossos corações se assustassem e aí pensamos, juntos, esses números repetidos me perseguem. e o me na verdade era nos, porque éramos nós dois, distantes pelo mapa e tão juntos, pertos, próximos, juntos, grudados, pró-xi-mos, sempre tão próximos. um sentimento dificil de se manter, de se compreender. quando algo é abundante, vaza, transborda. e transbordando a gente se afoga. pense nisso, meu amor. precisamos comprar bóias, a partir de amanhã usaremos bóias. eu te salvo se você se afogar. espero que você esteja na borda da piscina, me olhando, preocupado e esperando. es-pe-ra-ndo eu voltar. a minha cabeça vai surgir da água e eu não vou afundar, nunca mais.afundei.
editado 07/09/2008 às 03h28Marcadores: fictício
3 Comentários:
tão, tão bonito.
Lindo seu blog
parabéns!
oh.!
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