deitada na cama entre os cobertores eu conseguia vê-lo de costas, sentado na cadeira de plástico branco. o seu casaco vermelho no encosto do assento. sua perna esticada embaixo da mesa. os pés dançando dentro do seu tênis amarelo.
na mesa branca muitos lenços de papel amassados e é um desperdício afinal você só os usa para limpar as lentes do óculos e a sujeira é mínima e mesmo assim você os amassa e deixa em cima da mesa. você até pensa que irá usar de novo o mesmo papel mas no fundo você sabe que não, porque usar um lenço sujo na lente pode riscá-la e o que seria simples fica complicado demais, porque lentes custam muito caro. e suas manias de limpeza o impedem MESMO de usar lenços já usados.
enfim,
onisciência minha que me cansa. me canso de tanto falar em você. em meu horizonte não vejo sóis e nuvens, apenas você. e escrever sobre seus atos íntimos e sobre os nossos quartos e nossos cheiros e nossos nossos nossos nossos momentos me acalmam e eu me deito livre e feliz todas as noites, desejando sonhar com você e com n.o.s.s.o.s momentos.
todos os dias um pequeno diário de viagem, onde sinto vontade de colar seus fios de cabelo - como uma moça de um jovem casal cola as entradas dos museus e peças vistas na europa - e os fiapos das suas roupas. pegar um pedaço de papel e passar em seu corpo guardando tua fragância pra senti-la de novo toda noite antes de dormir quando penso em você e sorrio, sozinha, em minha cama. uma viagem diária que faço sem malas mas uma enorme bagagem. e você reclama, às vezes, que sou quieta demais e que isso incomoda. eu sei. perdão, mas surge mesmo uma dislexia ao olhar nos seus olhos. o brilho do teu olhar me leva pra outro mundo, outro país, onde estamos passeando por avenidas coloridas de luzes bailarinas que reluzem nosso sentimento. borrões fotografados delicadamente.
a verdade é que
te amo.
na mesa branca muitos lenços de papel amassados e é um desperdício afinal você só os usa para limpar as lentes do óculos e a sujeira é mínima e mesmo assim você os amassa e deixa em cima da mesa. você até pensa que irá usar de novo o mesmo papel mas no fundo você sabe que não, porque usar um lenço sujo na lente pode riscá-la e o que seria simples fica complicado demais, porque lentes custam muito caro. e suas manias de limpeza o impedem MESMO de usar lenços já usados.
enfim,
onisciência minha que me cansa. me canso de tanto falar em você. em meu horizonte não vejo sóis e nuvens, apenas você. e escrever sobre seus atos íntimos e sobre os nossos quartos e nossos cheiros e nossos nossos nossos nossos momentos me acalmam e eu me deito livre e feliz todas as noites, desejando sonhar com você e com n.o.s.s.o.s momentos.
todos os dias um pequeno diário de viagem, onde sinto vontade de colar seus fios de cabelo - como uma moça de um jovem casal cola as entradas dos museus e peças vistas na europa - e os fiapos das suas roupas. pegar um pedaço de papel e passar em seu corpo guardando tua fragância pra senti-la de novo toda noite antes de dormir quando penso em você e sorrio, sozinha, em minha cama. uma viagem diária que faço sem malas mas uma enorme bagagem. e você reclama, às vezes, que sou quieta demais e que isso incomoda. eu sei. perdão, mas surge mesmo uma dislexia ao olhar nos seus olhos. o brilho do teu olhar me leva pra outro mundo, outro país, onde estamos passeando por avenidas coloridas de luzes bailarinas que reluzem nosso sentimento. borrões fotografados delicadamente.
a verdade é que
te amo.
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